sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Muitos foram os obstáculos e dificuldades que enfrentei ao longo destes 37 anos de minha vida, mas posso dizer com convicção, como disse o profeta Samuel: "Até aqui me ajudou o SENHOR". 
Minha vida é um verdadeiro milagre nas mãos de Deus, repleta de vitórias desde a hora do meu nascimento até agora, fui escolhida para pertencer e viver para o nosso Grande Deus.
Sou grata a Deus pelas bênçãos que Ele tem derramado sobre minha vida. Enfrentei muitas lutas, em consequência da minha saúde, que após 4 meses de nascimento, depois de ter ficado internada cerca de 20 dias no Hospital Infantil de Vitória, tive que ser levada para o Hospital Samaritano na cidade do Rio de Janeiro onde fui submetida a uma cirurgia de reimplante dos ureteres, devido a problemas congênitos. Mas mesmo assim, os problemas não foram sanados e depois de muitos anos meus rins atrofiaram (praticamente desapareceram). Para sobreviver, passei pelo processo da Hemodiálise por 3 anos e finalmente, recebi um rim através de um transplante, doado pela minha querida irmã e amiga Maura, há 7 anos e 9 meses. Por tudo o que aconteceu, sou grata ao nosso Deus Eterno, e digo: "Ebenézer, até aqui me ajudou o Senhor!".

sábado, 12 de novembro de 2011

O que você precisa saber sobre Doação de Órgãos e Tecidos

O que você precisa saber sobre Doação de Órgãos e Tecidos
Doação de Órgãos e Tecidos: um ato que ajuda ou pode até salvar a vida de uma pessoa.
O que é.
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a
vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no
tratamento de outras pessoas. A doação pode ser de órgãos ( rim, fígado,
coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos, (córnea, pele, ossos, válvula
cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue  do  cordão umbilical).
Quais e quantas partes do corpo humano podem ser doadas
para transplantes?
Rins, pulmões, córneas, válvulas cardíacas, coração, pâncreas e fígados
são frequentemente doados. Além destes, temos a doação de intestino
delgado, pele e ossos ou até mesmo uma parte completa (mão e face).
Existe limite de idade para ser doador de órgãos e tecidos?
Não , O que determina o uso de partes do corpo para transplantes é o
estado de saúde com base em uma avaliação médica do doador.
Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador vivo?
Rim: por ser um órgão duplo, pode ser doado em vida. Doa-se um dos rins
e tanto o doador quanto o transplantado, pode levar um vida perfeitamente
normal.
Medula Óssea: Pode ser obtida por meio de aspiração óssea direta ou
pela coleta de sangue.
Fígado e Pulmão: poderão ser doados partes destes órgãos.
Existem riscos para um doador vivo?
Hoje com o avanços tecnológicos e a capacitação dos profissionais da área
médica, os riscos estão cada vez menores. Porém, há o risco associado a
qualquer tipo de cirurgia e existem relato de doadores que faleceram devido
a complicações do procedimento de doação de órgãos  Converse com seu
médico sobre esses riscos que variam para cada situação.
Qual a chance de sucesso de um transplante?
As chances são altas. Mas o sucesso depende de inúmeros fatores como,
por exemplo, o tipo de órgão a ser transplantado, a causa da doença e as
condições de saúde do paciente, entre outras. Existem pessoas que fizeram
transplante de órgãos há mais de 25 anos. tiveram filhos e levam hoje uma
vida ativa e normal.
Quantas pessoas aguardam por um transplante no Brasil?
Atualmente mais de 60.000 pessoas estão em lista de espera aguardando
por um transplante compatível. Este número tende a aumentar e menos de
10% recebe um órgão ou tecido doado a cada ano por falta de doadores.
Por que é difícil doar órgãos ?
Existe um desconhecimento geral sobre quem pode doar e o que pode
ser doado. Isso dificulta a doação. Desta forma, a maneira correta é procurar
esclarecimento e discutir sobre o assunto. Pode ser muito difícil discutir isso
com seus familiares e amigos, mas é necessário.
Qualquer que seja sua vontade ou desejo, após esclarecer suas dúvidas,
é muito importante que sua família saiba disso.
Como devo proceder se quiser ser doador?
A atitude mais importante é informar esse desejo a seus familiares uma vez
que, após sua morte, eles decidirão sobre a doação.
Quando se pode doar?
A doação de órgãos como rim, parte do fígado e da medula óssea pode
ser feita em vida.
Para a doação de órgãos de pessoa falecidas, somente após a confirmação
do diagnóstico de morte encefálica. Tipicamente, são pessoas que sofreram
algum tipo de acidente que provocou um traumatismo craniano
( acidente de carro, moto, queda etc.) ou acidente vascular cerebral (derrame)
e evoluíram para morte encefálica.
O que é morte encefálica?
É a interrupção irreversível das atividades cerebrais, causada mais
frequentemente por traumatismo craniano, tumor ou derrame.
Como o cérebro comanda todas as atividades do corpo, quando este morre,
significa a morte do indivíduo.
Quando uma pessoa entra em coma, torna-se um potencial doador?
Não. O coma é um processo reversível. Morte encefálica, como o próprio
nome afirma, é irreversível.
Uma pessoa somente torna-se potencial doador após o diagnóstico de
morte encefálica e a autorização da doação dos órgão pela família.
Há chances de os médicos errarem no diagnóstico de morte encefálica?
Não. O diagnóstico é realizado por meio de exames específicos e pela
avaliação de dois médicos - sendo um deles neurologista -
com intervalo mínimo de 6 horas entre as duas avaliações.
Além disso, é obrigatória a confirmação do diagnóstico por, pelo menos,
um dos seguintes exames: angiografia cerebral, cintilografia cerebral,
transcraniano ou eletroencefalograma.
Como fazer a doação no momento da morte de um familiar?
Um dos membros da família pode manifestar o desejo de doar os
órgãos e tecidos ao médico que atendeu o paciente ou a comissão intra
hospitalar de doação de órgãos e tecidos do hospital; pode também entrar
em contato com a Central de Transplantes, que tomará todas as
providencias necessárias.
É possível que meus órgãos sejam comercializados após minha morte?
Não. O fato de muitas pessoas acreditarem em rumores deste tipo contribui
para a diminuição do número de doações, tirando a chance de sobrevivência
de vários pacientes que aguardam na lista de espera.
Como funciona o sistema de captação de órgãos?
Se existe um doador em potencial, vitima de acidente com traumatismo
craniano, ou derrame cerebral, com confirmação da morte encefálica e
autorização da família para a doação dos órgãos, a função dos órgãos
deve ser mantida artificialmente.
   
Quem paga pelos procedimentos de doação?
O SUS ( Sistema Único de Saúde ).
Como é a cirurgia para a retirada dos órgãos?
A cirurgia para retirada dos órgãos é como qualquer outra e os cuidados
de reconstituição do corpo são obrigados por lei (LEI n° 9.434/ 1987).
Após a retirada dos órgãos, o corpo fica como antes sem qualquer
deformidade. Não a necessidade de sepultamentos especiais.
O doador poderá ser velado e sepultado normalmente.
Só é possível ser doador após a morte?
É possível também a doação entre vivos, no caso de órgãos duplos (ex: rim).
No caso do Fígado e do Pulmão, também é possível o transplante
entre viivos, sendo que apenas uma parte do órgão do doador
poderá ser transplantado no receptor.
Quem pode doar em vida?
O "doador vivo" é considerado uma pessoa em boas condições de saúde
- de acordo com a avaliação médica - capaz juridicamente e que concorde
com a doação.
Pela Legislação Brasileira (LEI Nº 10.211, DE 23 DE MARÇO DE 2001),
podem ser doadores em vida os:  pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos,
o cônjuge e ainda, os não parentes com autorização judicial.
Descrição das Etapas:
1 - Hospital notifica a Central de Transplantes sobre um paciente
com morte encefálica (doador);
2 - Central de Transplantes repassa a notificação para a
     OPO (Organização de Procura de Órgão);
3 - OPO contacta o Hospital e viabiliza o doador;
4 - OPO informa a Central de Transplantes se o doador é viável;
5 - Central de Transplantes emite a lista de receptores e
      encaminha para o Laboratório de Imunogenética  (apenas para o Rim);
6 - Laboratório de Imunogenética realiza "crossmatch"
      e informa para a Central de Transplantes;
7 - Central de Transplantes com a lista definitiva dos receptores para
     cada órgão, informa as Equipes de Transplante;
8 - Equipes de Transplante realizam os transplantes.
SISTEMA NACIONAL DE TRANSPLANTES
O Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como
prioridade, evidenciar com transparência todas as suas ações no campo
da política de doação-transplante, visando primordialmente a confiabilidade
do Sistema e a assistência de qualidade ao cidadão brasileiro.
O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes
de órgãos e tecidos do mundo. Com 555 estabelecimentos de saúde e 1.376
equipes médicas autorizados pelo SNT a realizar transplante,
o Sistema Nacional de Transplantes está presente, através das Centrais
Estaduais de Transplantes (CNCDO's), em 25 estados da federação, e em
breve, todas as unidades da federação serão partes funcionantes do sistema.
Outras Informações:
http://portal.saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=1004

"Fábula utilizada como metáfora de solidariedade"

Houve um incêndio na floresta e enquanto todos os bichos corriam apavorados, um pequeno beija-flor ia do rio para o incêndio levando gotinhas de água em seu bico.  
O leão, vendo aquilo, perguntou para o beija-flor: 

  
"Ô beija-flor, você acha que vai conseguir apagar o incêndio sozinho?" 
  
E o beija-flor respondeu: 
  
"Eu não sei se vou conseguir, mas estou fazendo a minha parte".

Mesmo sabendo que todos conhecem essa fábula, resolvi colocá-la, pois tem tudo a ver com meu Blog!
Ieda Aguiar
A Paz!


Doe órgãos, salve vidas!

"O sinal de que Deus está conosco e nós com Ele é exatamente o que nos dispomos dar, em nome Dele.

Doemos, pois, o pão da esperança, da alegria e do bom ânimo para todos os que encontremos em nosso caminho, desesperançados, tristes e acabrunhados.

Engrandeçamo-nos nas pequenas doações, crescendo nos deveres que nos cabem realizar."
fonte: www.reflexao.com.br
Ieda Aguiar
A Paz!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

“O GIGANTE QUE DAVI NUNCA DERROTOU”

Você por certo já ouviu aquela estória a respeito de uma família na Índia que mantinha uma serpente venenosa dentro de casa como animal de estimação, ou aquela outra estória de outra família que mantinha um filhote de leão como um animal de estimação. Tudo ia muito bem em ambos os casos, obrigado, até o dia em que a serpente venenosa picou e matou uma das crianças, e o leão, por sua vez, cresceu e devorou um dos membros da família. Até aquele fatídico dia, as pessoas brincavam com os animais, alimentavam-nos, e se divertiam. Mas a tragédia pôs um fim a tudo isso. Pergunta-se: os animais foram os culpados de tais mortes? De forma alguma! A culpa, sabemos, foi dos pais que ignoraram o fato de que tanto a serpente quanto o leão são destrutivos por natureza.

     Foi isso o que aconteceu com Davi. Ele decidiu que iria divertir-se com uma prática muito comum aos reis bem sucedidos de sua época: formar haréns com um grande número de mulheres. Davi pensou que poderia valer-se desta prática para satisfazer a paixão que havia em seu coração, e, ao mesmo, exibir a sua fama e poder perante os reis das nações vizinhas. Ele pensou que conseguiria lidar com aquela situação; pensou que poderia alimentar os seus desejos sem se deixar dominar por eles. Mas Davi estava enganado! Então, ele começou a enganar a si próprio. Exteriormente, ele estava apenas fazendo o que todo rei poderoso e bem sucedido da época fazia; mas interiormente, ele estava alimentando uma serpente venenosa. Isso me faz lembrar das palavras do profeta, “A soberba do teu próprio coração te enganou.” (Obadias 3)

     Ninguém confrontava Davi a respeito destas coisas por que ele, afinal de contas, era o rei. Ele tinha o direito de fazer aquilo. Mas, deveria? Deveria ele agir daquela forma? Aquela prática fortaleceria o seu relacionamento com Deus, ou o colocaria numa posição de risco? Infelizmente, como já sabemos, Davi não conversava com Deus a respeito deste quarto escuro da sua alma. E este tipo de silêncio é pecaminoso.

    Se Deus sabia que Davi havia se colocado numa posição de risco, por que Ele não enviou o profeta Natan para advertir o seu servo antes que este caísse? Tenho certeza de que Deus sabia exatamente onde Davi se encontrava naquele momento de sua vida, mas eu não estou tão seguro de que Deus vai nos enviar uma palavra de advertência, ou algo deste tipo, todas as vezes que voluntariamente decidirmos nos expor ao perigo e erro. Deus permitirá que o pecado exerça a sua atração total - e fatal - sobre nós, e também permitirá que façamos as nossas escolhas. Deus permitirá que o pecado siga o seu curso. Mas Ele também nos fará vencer sobre as tentações se humildemente O buscarmos com todo o nosso coração. Se Davi tivesse aberto o seu coração para Deus desde o início, e suplicado por ajuda, proteção e livramento, ele, com certeza, jamais teria se tornado uma vítima dos seus próprios desejos (I Coríntios 10.12 e 13).

     Que nos valha a advertência: tentar vencer um desejo pecaminoso com nossa própria força e sabedoria, ao invés de corrermos para os braços do Pai em busca de socorro, e contarmos a Ele toda a verdade, é como manter uma serpente venenosa, ou um leão, dentro de casa. A ocorrência de uma grande tragédia é só uma questão de tempo.

     “Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois Ele cuida de vocês. Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar.” (I Pedro 5.7 e 8)

“SOBRE O TEMPLO, A GLÓRIA DE DEUS; SOBRE O PALÁCIO, APENAS FUMAÇA”

“E a glória do Senhor Deus encheu o templo.” (2 Crônicas 7.1b)

     A Bíblia diz que a glória de Deus encheu o templo construído pelo rei Salomão; em nenhum lugar, porém, ela afirma que a mesma glória tenha, alguma vez, enchido o palácio construído por ele. Sugiro, portanto, que Deus aprovou a construção do templo, mas rejeitou as contas particulares de Salomão.

     Salomão me parece ter sido um megalomaníaco; parece-me que o seu lema era “Realizar, realizar, realizar; construir, construir e construir; adquirir, adquirir e adquirir”: construções e aquisições gigantescas e caríssimas (I Reis 9.15-28; 10.14-29), sem mencionar as muitas mulheres. Na hora de pagar pelo serviço, no entanto, ele não se mostrou assim tão generoso (I Reis 9.10-14). Isso parece revelar muito sobre o caráter de Salomão. O relato de 2 Crônicas 10.4 parece indicar que Salomão foi, de fato, um rei rico, famoso e poderoso; mas isso não beneficiou o cidadão comum do seu reino. Pelo contrário, ele tratou o povo com dureza e o fez carregar cargas pesadas.

     A história de Salomão é a história de um homem que Deus escolheu para manifestar, nele e através dele, o Seu poder. Mas este homem preferiu construir um poder pessoal paralelo e, com o passar dos anos, foi totalmente dominado, endurecido e obscurecido por este poder. Salomão não teve um final feliz; ele não entrou para a história como um homem de Deus, como Davi seu pai, não obstante tivesse superado o pai em glamour e riquezas materiais. Sobre o templo que ele construiu desceu a glória de Deus; mas sobre o seu palácio real havia apenas a fumaça do glamour e pomba humanos.

     Que a glória de Deus se manifeste em nossos grandes sonhos, realizações e títulos; mas que Ele nos livre da fumaça. Ou nada daquilo que realizarmos neste mundo terá o seu devido valor.

     Foi com sabedoria que Salomão viveu boa parte da sua vida; mas foi com tolice que ele a encerrou. Resumo triste da história de um homem que realizou coisas incríveis, mas que não pode ser chamado de ‘bem-sucedido’. Pelo menos, aos olhos de Deus. Resumo triste da história de um homem que entrou para os anais da história humana, mas que não pôde ter o nome incluído na galeria dos heróis da fé de Hebreus 11.

“O GIGANTE QUE DAVI NUNCA DERROTOU”


I Samuel 11

          Quando chegou o tempo em que Davi teve que enfrentar o seu maior desafio, e travar a sua maior batalha – que não foi, diga-se de passagem, a luta contra Golias -, ele, lamentavelmente, já havia dado muito terreno ao inimigo; ele havia-se enfraquecido por causa das concessões que fez a si mesmo. É até possível que Davi tenha esboçado alguma resistência, mas ele não foi capaz de permanecer firme e derrotar o inimigo. Não desta vez. E, por causa de tudo isso, ele caiu, tal qual Golias havia caído aos seus pés um dia. Tão grande e poderoso Davi havia se tornado no mundo exterior; e, ao mesmo tempo, tão impotente naquele mundo invisível dentro de si... “Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e poderes que dominam completamente este mundo de escuridão”, diz o apóstolo Paulo em Efésios 6.12.

          Que Davi era um homem valente, habilidoso e combatente, sabemos todos. Quando ainda jovem, ele não somente enfrentou e derrotou ursos e leões, como também venceu o grande, terrível e temível gigante Golias. Com o passar dos anos, sua garra não diminuiu; o capítulo oito do 2° livro de Samuel, por exemplo, relata as diversas vitórias que ele obteve sobre reis poderosos com as suas fortalezas antes denominadas ‘impenetráveis’. Nenhum dos inimigos de Davi conseguiu resistir-lhe e manter-se de pé diante dele. Caíram todos, um a um. Eu disse ‘nenhum’? Esta ascensão meteórica ao sucesso esconde, na verdade, uma outra realidade que se desenrolava, ao mesmo tempo, no interior de Davi. Quando pensamos no grande número de esposas e mulheres que ele vinha acrescentando ao seu harém, percebemos que a sua maneira de lidar com os gigantes de fora era inversamente oposta à maneira como ele havia decidido lidar com o seu gigante interior. Contra os filisteus, amorreus, jebuseus e outros “eus” mais, Davi se mostrou extremamente corajoso e combativo, mas contra o seu próprio “eu” ele foi condescendente, isto é, tolerante, reticente, complacente.

          Houvesse Davi enfrentado o seu gigante interior com a mesma humildade, coragem e confiança em Deus com que enfrentou Golias e os outros inimigos, certamente não teria ele sucumbido diante da beleza de Bate-Seba. Na realidade, ele sucumbiu diante dos próprios desejos, os quais não foram devidamente combatidos, mas alimentados e fortalecidos. Tiago 1.14,15 diz o seguinte: “Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então esses desejos fazem com que o pecado nasça, e o pecado, quando já está maduro, produz a morte.”

          O pecado da condescendência ocorre quando somos tolerantes com as paixões carnais que residem dentro de nós; quando, contrariamente ao querer de Deus, nutrimo-las ao invés de combatê-las até à morte (Colossenses 3.5); quando teimosamente insistimos em recuperar e salvar aquilo que Deus já condenou. “Portanto, se o seu olho direito faz com que você peque, ARRANQUE-O e JOGUE-O FORA...” (Mateus 5.29 - grifo meu)

          Tolerância zero com o pecado, já!